Muitos alunos se queixam da falta de moradias durante sua experiência no exterior. Um dos países mais afetados é a Irlanda, que está passando pela superlotação de imigrantes. O CSO (Central Statistics Office – centro de estatísticas da Irlanda) afirma que existem 110 mil pessoas buscando comprar ou alugar uma casa no país, porém, a quantidade de lares sendo construídos é bem menor do que a demanda de pessoas chegando ao país.
Nos Estados Unidos não é diferente, os preços dos imóveis residenciais continuam subindo. É interessante dizer que as vendas de moradias nos Estados Unidos caíram para o menor nível em 12 anos, sendo o nível mais baixo desde novembro de 2010.
Outros países da Europa também enfrentam a crise imobiliária. Em Portugal, as exigências para alugar um imóvel estão cada vez mais rigorosas para estrangeiros. Isto impacta diretamente no valor do aluguel, que está cada vez mais alto, não só nas grandes cidades, mas também no interior do país.
Canadá também vem nos surpreendendo com as restrições em relação a moradia. O país proibiu os estrangeiros de comprar imóveis até 2024. A medida foi tomada pelo primeiro-ministro Trudeau como uma tentativa de estabilizar os preços no mercado imobiliário.
Na Austrália, assim como nos outros países, a crise imobiliária também é um problema para quem chegou após o período de pandemia. Mas o aumento do aluguel e a dificuldade de encontrar um lugar para morar vem afetando até os próprios australianos.
O pesquisador econômico Cameron Kusher, explicou que uma das causas para essa crise é que as pessoas deixaram as grandes cidades como Brisbane, Melbourne e Sydney durante a pandemia em busca de mais conforto devido a facilidade de home-office, e agora estão retornando para os grandes centros em busca de novas oportunidades de trabalho.
“Agora eles estão voltando e também muitas pessoas que migram para a Austrália do exterior estão vindo para essas cidades e exacerbando a escassez de moradias”, disse ele.
A CEO da Real Estate Institute Queensland (Instituto Imobiliário Queensland), Antonia Mercorella, diz que há uma série de fatores que impactaram no valor dos aluguéis. Uma delas é que aqueles que estão em busca de um novo lugar para morar estão fazendo ofertas mais altas do que o valor pedido, devido a grande demanda.
“É preocupante porque significa que se torna uma situação de “licitação de aluguel” e, obviamente, haverá certas pessoas que sentirão a pressão para oferecer mais, mesmo que não estejam em posição de oferecer mais.”
Os agentes imobiliários não estão autorizados em incentivar essa prática, porém isso vem se tornando cada vez mais comum tendo em vista a dificuldade de conseguir um lugar.
Por essas razões, portadores de vistos temporários, principalmente os estudantes internacionais, são os mais impactados. Alguns fatores como a falta de preparo financeiro e situações de sub-emprego limitam o acesso a locação de moradias no país, bem como a restrição de um visto temporário.
O governo Australiano disponibilizou $56 milhões para aliviar a crise imobiliária no país.
O objetivo é iniciar a construção de um total de 13.000 casas para habitação até 2027, quanto mais casas construídas, maior a quantidade de imóveis disponíveis para locação.
A Tenants Queensland, que defende os locatários em todo o estado, espera que alguns aluguéis também possam ser liberados após o verão, aliviando parte da crise para o ano de 2023.
Você pode ler mais sobre as novas medidas de controle da crise imobiliária na Austrália, aqui.
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